terça-feira, 22 de abril de 2014

FÓRUM SOBRAL PINTO

                                                                                          Monumentos e Edificações com Valor Cultural
                                                                                                                      Rosângela Maria Bezerra da Costa
18/100

Fórum Sobral Pinto

     Quando o Governador Dr. José Luiz de Araújo Neto assumiu o cargo em 1953 teve que se desdobrar. Boa Vista era uma cidade pequena, sem luz, sem água, sem asfalto. As repartições publicas estavam inacabadas e uma de suas metas era concluir essas obras, entre elas o Fórum. O fórum de Boa Vista era um prédio acanhado, mas na época atendia as necessidades da população. No Governo de Fernando Ramos Pereira, na  década de 70, foi demolido e no seu lugar  construído um belo edifício com dois pisos com capacidade para atender a população do então Território. O Fórum Sobral Pinto embelezou a cidade até o ano de 2005, quando passou por uma reforma geral.
A reforma do prédio do Fórum Advogado Sobral Pinto durou cerca de oito meses de trabalho e custou cerca de 2.4 milhões de reais. Construído a mais de trinta anos e nunca havia passado por uma transformação como a ocorrida em 2005.                                  
Apenas a estrutura de concreto não foi alterada, mas as redes elétricas e hidráulicas e sanitárias foram totalmente trocadas. O passa a contar com dois elevadores, um circuito fechado de tv, pára-raios e  proteção  para veículos no estacionamento. O piso foi totalmente substituído por outro tipo, porcelanato, que possui alta resistência ao trafego. Além disso a nova estrutura passou a contar com uma agencia bancária do Banco do Brasil, uma lanchonete climatizada, e jardins de inverno. Outra novidade foram além das salas de audiência, cartório e gabinete, os corredores onde os usuários aguardam atendimento passaram a ser climatizadas. No prédio foram instaladas oito varas cíveis: cinco criminais e os três juizados passaram a funcionar no  primeiro pavimento. A arquiteta que assinou o projeto da reforma foi Eliete Prado de Andrade e a construção foi acompanhada pela comissão de Engenharia do Tribunal de Justiça, presidida pelo Dr. Augusto Diogo Junior.

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